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Febre maculosa: sintomas transmissão e tratamento

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Transmitida pelo carrapato-estrela infectado pela bactéria Rickettsia rickettsii, a febre maculosa tem chamado a atenção nos últimos dias no estado de São Paulo, onde três mortes em decorrência da doença foram confirmadas até agora pelo Instituto Adolfo Lutz. Além desses casos, a Secretaria de Saúde estadual informou que está investigando o óbito de uma adolescente de 16 anos em Campinas.

As três vítimas participaram de uma festa na zona rural da cidade, na Fazenda Santa Margarida, assim como a jovem cujo caso ainda está sob análise. São elas Evelyn Karoline Santos, de 28 anos, e o casal Douglas Costa, de 42 anos, e Mariana Giordano, de 36. Em razão da situação, a Prefeitura de Campinas passou a tratar a ocorrência como um surto de febre maculosa localizado.

Sintomas da febre maculosa

A infectologista Andrea Almeida, do Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual (Iamspe), elenca os principais sintomas da doença: “febre, cefaleia (dor de cabeça) e mialgia (dor no corpo). Por isso, é tão difícil diferenciar de quadros virais mais benignos”, ressalta. Os casos podem ser assintomáticos, leves ou evoluir com sintomas, como o surgimento de manchas vermelhas pelo corpo, sobretudo em mãos e pés – embora isso não seja obrigatório, o que pode dificultar ainda mais o diagnóstico.

Nas crianças, os sintomas também são esses, o que torna a diferenciação de outras doenças igualmente complicado. É por esse motivo que observar todo o contexto é tão importante. “Precisamos sempre estar atentos à epidemiologia de contato com animais silvestres e domésticos, presença de carrapatos ou locais com a suspeita de presença”, alerta Andrea.

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Segundo a médica, a evolução muito rápida do quadro clínico é um alerta importante que, associado a um histórico recente que chama a atenção, pode levar ao diagnóstico correto mais facilmente. “Devemos sempre perguntar sobre viagens e entrada em áreas de risco”, explica.

Vale destacar que essa é uma doença de alta letalidade (chega a 60%), motivo pelo qual o tratamento feito com antibióticos precisa ser iniciado pela equipe médica o quanto antes.

Transmissão da febre maculosa

O carrapato-estrela pode ser encontrado em animais de grande porte, como cavalos e bois, mas também em coelhos, cães, gambás e, especialmente, capivaras. É, porém, apenas pela picada do carrapato que a transmissão da febre maculosa acontece – ela não se dá a partir dos animais (domésticos ou silvestres) nem entre pessoas.

Além disso, “é preciso que o carrapato sugue o sangue por, pelo menos, duas horas”, diz Andrea. Para evitar o parasita, é importante usar calças, camisetas de mangas compridas, botas e boné ao entrar em uma área de risco. Peças de roupa claras ajudam a identificar o carrapato, que é escuro. Fazer uma inspeção corporal a cada certo intervalo de tempo também é recomendado, assim como tomar banho com bucha.

“Na dúvida, informe a zoonose para fazer uma avaliação do local”, finaliza a infectologista.

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